Os tratamentos evoluíram bastante nos últimos anos e são capazes de controlar os sintomas da doença de forma eficaz
O mieloma múltiplo é um câncer que atinge um tipo de células da medula óssea chamada de plasmócito ou célula plasmática. No mieloma, essas células se multiplicam rapidamente e formam um tumor na medula óssea, que compromete a produção de outras células, além de causar outras complicações.
Apesar da doença não ter cura, os tratamentos para mieloma múltiplo avançaram muito nos últimos anos, possibilitando o controle dos sintomas e uma grande melhora na qualidade de vida dos pacientes.
Existem vários tipos de tratamentos para mieloma múltiplo, mesmo em casos de recidivas. Uma das alternativas mais eficientes é o transplante de medula óssea autólogo, que utiliza as células-tronco do próprio paciente.
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Tratamentos para o mieloma múltiplo
Por se tratar de uma doença crônica e incurável, o objetivo dos tratamentos para mieloma múltiplo não é a cura, mas sim o controle dos sintomas. Vamos conhecer, então, os principais sintomas desse tipo de câncer:
- Fraqueza e cansaço excessivo;
- Anemia;
- Dor nos ossos, principalmente nas costas e quadril;
- Fraturas espontâneas;
- Perda de peso;
- Aumento dos níveis de cálcio no sangue;
- Infecções frequentes.
Ainda há casos de pacientes com mieloma múltiplo que são assintomáticos. Para eles, o mais recomendado é fazer um bom acompanhamento médico para avaliar o melhor momento de iniciar uma terapia. Para controlar os sintomas da doença, os principais tratamentos para mieloma múltiplo utilizam combinações de três ou quatro medicamentos que podem incluir:
Quimioterapia
Opção de tratamento mais comum, que consiste na aplicação de medicamentos potentes para que sejam levados pela corrente sanguínea para eliminar, controlar ou impedir o crescimento das células cancerosas. As sessões de quimioterapia são feitas em ciclos para permitir que o corpo se recupere dos efeitos dos remédios contra o câncer.
Imunomoduladores
Medicamentos que atuam no sistema imunológico para melhorar a resposta do organismo contra vírus, bactérias, fungos e outros agentes invasores. Os imunomoduladores mais utilizados como forma de tratamento para mieloma múltiplo são a talidomida, lenalidomida e pomalidomida.
Inibidores de proteassoma
Esses medicamentos têm uma ação relevante contra o mieloma múltiplo, pois eles agem mais contra as células doentes, causando menos impacto às células saudáveis. Os inibidores do proteassoma quebram proteínas importantes para controlar a divisão celular.
Imunoterapia
Terapia que utiliza um ou mais medicamentos, os chamados anticorpos monoclonais, que são produzidos em laboratório com o objetivo de combater um alvo específico. Desse modo, esse tipo de tratamento para mieloma múltiplo estimula o próprio sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerosas.
Bisfosfonatos
O tratamento com bisfosfonatos pode ser indicado pelo médico para reduzir a chance de lesões ósseas. Isso porque esse medicamento, administrados por via intravenosa, ajuda no fortalecimento dos ossos e diminui a velocidade da perda óssea.
Transplante de medula óssea
O transplante autólogo é a modalidade de tratamento para mieloma múltiplo mais indicada para consolidar a resposta ao tratamento inicial. Nele, as células-tronco hematopoiéticas são coletadas próprio paciente e posteriormente infundidas novamente após a administração de quimioterapia em alta dose. Está indicado, em princípio, para todos os pacientes portadores de mieloma múltiplo com até 75 anos.
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Quais os possíveis efeitos colaterais dos tratamentos para o mieloma múltiplo?
Os efeitos colaterais podem variar de pessoa para pessoa e dependem do tipo de medicamento administrado, das doses e da duração do tratamento para mieloma múltiplo. Em geral, os efeitos mais comuns são:
- Náuseas e vômitos;
- Diarreia ou constipação;
- Mucosite;
- Boca seca;
- Cansaço e fadiga;
- Perda de apetite
- Mielossupressão, que resulta em uma baixa contagem de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
Especialistas da SPES te ajudam a tratar o mieloma múltiplo
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Fontes: