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Saiba se o transplante de medula óssea cura leucemia
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
4 min. de leitura

O transplante de medula óssea pode ser uma alternativa benéfica para leucemias e outras condições

O transplante de medula óssea é um procedimento para tratar doenças que afetam as células sanguíneas, como leucemias, linfomas e outras condições graves. Ele envolve a substituição da medula óssea doente por células saudáveis para restaurar a produção adequada de células sanguíneas. O transplante de medula óssea, em muitos casos, cura a leucemia.

Ele pode ser realizado a partir das próprias células do paciente (autólogo) ou de um doador compatível (alogênico). O procedimento é complexo e envolve a coleta, a preparação e a infusão das células-tronco, seguidas por um período de monitoramento e cuidados pós-transplante.

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Quando é indicado o transplante de medula óssea?

Além de ser indicado em casos específicos em que o transplante de medula óssea cura leucemia, existem algumas outras condições em que ele se aplica:

  • Leucemias agudas: o transplante de medula óssea cura leucemia aguda, porém envolve riscos consideráveis e, portanto, não está indicado em todas as situações. Como regra geral, o transplante é indicado já em primeira linha nos casos com alto risco de recidiva da doença apenas com o tratamento convencional. Além disso, o transplante é indicado quando a doença volta a aparecer após uma resposta inicial.
  • Leucemias crônicas: por conta dos vários tratamentos disponíveis, a indicação de transplante de medula óssea para o tratamento das leucemias crônicas diminuiu muito nas últimas décadas. Entretanto, o transplante alogênico ainda é indicado para casos de leucemia mieloide crônica que não respondem ao tratamento com medicamentos e para os pacientes com leucemia linfocítica crônica que persistem com a doença, mesmo após diversas linhas de tratamento.
  • Anemia aplástica grave: condição em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes, resultando em anemia, neutropenia e trombocitopenia graves.
  • Mielodisplasias: distúrbios em que a medula óssea não produz células sanguíneas normais, levando a problemas no sangue.
  • Síndromes mieloproliferativas: grupo de distúrbios em que a medula óssea produz um número excessivo de células sanguíneas anormais.
  • Mieloma múltiplo: um câncer que afeta as células plasmáticas na medula óssea.
  • Imunodeficiências: casos graves de imunodeficiência em que o transplante pode ser necessário para substituir as células imunológicas defeituosas.

A decisão de realizar o procedimento depende de vários fatores, incluindo se o transplante de medula óssea cura leucemia naquele caso específico, o tipo e estágio da doença, resposta aos tratamentos convencionais e a disponibilidade de um doador compatível.

Transplante de medula óssea cura leucemia?

Muito é falado que o transplante de medula óssea cura leucemia. No entanto, a eficácia do transplante depende de vários fatores, como abordado anteriormente, incluindo o tipo de leucemia, estágio da doença, idade do paciente, compatibilidade do doador e resposta ao tratamento.

Em alguns casos, o transplante de medula óssea cura leucemia, tendo chances maiores de sucesso do que outros tratamentos convencionais, como quimioterapia. Isso porque o transplante substitui a medula óssea doente por células saudáveis.

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Riscos da leucemia

A condição oferece alguns riscos, e, por isso, é importante saber que o transplante de medula óssea cura leucemia em alguns casos. Os principais desses riscos são:

  • Supressão da produção de células sanguíneas normais: a leucemia interfere na produção normal de células sanguíneas na medula óssea, levando à diminuição dos glóbulos vermelhos, dos glóbulos brancos e das plaquetas.
  • Infecções: como o sistema imunológico é comprometido pela falta de glóbulos brancos saudáveis, os pacientes com leucemia são mais suscetíveis a infecções bacterianas, virais e fúngicas.
  • Anemia: a diminuição dos glóbulos vermelhos resulta em fadiga, fraqueza, palidez, falta de ar e outros sintomas relacionados à falta de oxigênio transportado pelo sangue.
  • Sangramento: a baixa contagem de plaquetas pode levar a hematomas espontâneos, sangramento das gengivas, do nariz ou outros locais, além de dificuldade em coagular o sangue.
  • Sintomas sistêmicos: pacientes com leucemia podem experimentar febre, suores noturnos, perda de peso e fadiga crônica.
  • Infiltração de órgãos: em alguns casos, as células cancerígenas se acumulam em órgãos como fígado, baço e gânglios linfáticos, causando inchaço, dor abdominal e outros sintomas.
  • Complicações do tratamento: os tratamentos para leucemia, como quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea, podem ter efeitos colaterais, como supressão da medula óssea, náuseas, vômitos e queda de cabelo.

Qual o profissional especializado para o procedimento?

O profissional especializado para o procedimento de transplante de medula óssea é o hematologista com especialização em transplante de medula óssea. Esse médico é treinado para diagnosticar, tratar e fazer o acompanhamento de doenças relacionadas ao sangue, à medula óssea e ao sistema linfático.

Ele avaliará se o transplante de medula óssea cura leucemia no caso específico do paciente e indicará o tipo mais adequado do procedimento. Nele, o hematologista colabora com diversos especialistas, como enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, farmacêuticos e técnicos de laboratório, garantindo um procedimento seguro.

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Fontes:

Manual MSD

SPES