Entenda o que são tumores de células germinativas e saiba quais sintomas ajudam a identificar a condição
Os tumores de células germinativas são neoplasias que se desenvolvem a partir das células germinativas, que dão origem aos espermatozoides nos homens e aos óvulos nas mulheres. Esses tumores podem se formar nos testículos, nos ovários ou em outras partes do corpo, onde as células germinativas estão presentes. Existem diferentes tipos de tumores de células germinativas, alguns benignos e outros malignos, variando em sua agressividade e padrão de crescimento.
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Quais os sinais e sintomas de tumores de células germinativas
Dores abdominais
Entre os sintomas de tumores de células germinativas estão as dores abdominais, variando de leves a intensas, dependendo do tamanho e localização do tumor. Essas dores podem ser difusas ou localizadas em áreas específicas do abdômen. É essencial observar qualquer dor persistente, especialmente se for acompanhada por outros sintomas de tumores de células germinativas, como inchaço abdominal ou mudanças no funcionamento intestinal.
Nódulo ou edema no abdômen, região lombar ou testículo
Outro dos sintomas de tumores de células germinativas inclui a presença de um nódulo ou inchaço na área abdominal, região lombar ou nos testículos. Os nódulos podem ser detectados através da palpação, geralmente sentidos como protuberâncias ou áreas inchadas. É importante procurar atendimento médico se notar qualquer alteração nessas áreas.
Dificuldade de respirar e tosse
A dificuldade respiratória e a tosse também estão entre os sintomas de tumores de células germinativas. Geralmente, ocorrem quando existem tumores localizados na região torácica, pressionando os órgãos adjacentes e causando a compressão dos pulmões ou vias respiratórias.
Início precoce da puberdade
Em alguns casos raros, os tumores de células germinativas podem secretar hormônios, fazendo com que, entre os sintomas de tumores de células germinativas, esteja o início precoce da puberdade. Isso ocorre devido à produção excessiva de hormônios sexuais, resultando em características puberais antes do esperado para a idade da criança ou adolescente.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de tumores de células germinativas geralmente envolve várias etapas e exames para avaliar o paciente. O processo de diagnóstico inclui:
- Histórico médico e exame físico: o médico coleta informações sobre os sintomas, histórico de saúde e realiza um exame físico para identificar sinais possíveis da doença.
- Exames de sangue: são realizados para avaliar a saúde geral do paciente, investigar marcadores tumorais como alfa-fetoproteína (AFP) e gonadotrofina coriônica beta humana (β-HCG).
- Exames de imagem: diferentes exames de imagem são utilizados para identificar e avaliar o tumor. Estes podem incluir ultrassom, tomografia computadorizada (TC ou CAT), ressonância magnética (RM), cintilografia óssea e tomografia por emissão de pósitrons (PET).
- Biópsia: em muitos casos, uma biópsia é realizada para obter uma amostra do tecido do tumor. Um patologista examina essa amostra sob um microscópio para identificar o tipo específico de tumor de células germinativas.
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Opções de tratamento
As opções de tratamento podem variar de acordo com os sintomas de tumores de células germinativas, estágio da doença e idade do paciente. Geralmente, entre as principais abordagens de tratamento estão:
- Cirurgia: remoção do tumor, quando possível, é uma etapa importante no tratamento. É indicada especialmente para tumores localizados, atuando na remoção completa.
- Quimioterapia: pode ser administrada antes ou após a cirurgia para encolher o tumor e eliminar possíveis células cancerígenas restantes. A quimioterapia pode incluir medicamentos como bleomicina, etoposídeo e cisplatina.
- Radioterapia: embora não seja frequentemente usada, pode ser recomendada em casos específicos, especialmente quando os tumores de células germinativas são sensíveis à radiação;
- Transplante de medula óssea autólogo: a maioria dos casos de tumores de células germinativas responde bem ao tratamento inicial. Entretanto, quando o paciente se mostra refratário ao tratamento inicial, ou quando a doença retorna após um período em remissão, o transplante pode auxiliar no controle da doença.
A equipe SPES, especializada em hematologia e terapia celular, com vasta experiência em transplantes de medula, colabora com a abordagem dos tumores de células germinativas refratários ou recidivados.
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Fontes: