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Sintomas da esclerose múltipla
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
3 min. de leitura

Os sintomas da esclerose múltipla podem ser muito variados, manifestando-se de acordo com a área de inflamação do sistema nervoso

A esclerose múltipla é uma condição neurológica potencialmente incapacitante, caracterizada pela inflamação e degeneração da camada protetora dos nervos. Trata-se de uma alteração crônica e autoimune que atinge principalmente pessoas com idade entre 20 e 40 anos, predominando em mulheres.

Os sintomas da esclerose múltipla podem ser muito diversos, variando também no que diz respeito à gravidade e duração de manifestação. Muitos pacientes podem, inclusive, não apresentar sintomas por quase toda a vida, enquanto outros têm manifestações crônicas e graves ao longo de toda a vida.

Saiba mais a respeito dos sintomas da esclerose múltipla e seus possíveis tratamentos a seguir!

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Quais são os sintomas da esclerose múltipla?

Os sintomas da esclerose múltipla variam principalmente de acordo com a área de inflamação do cérebro e da medula espinhal. A extensão dos danos também está diretamente relacionada às manifestações apresentadas pelo paciente, bem como fatores individuais como genética, estado geral de saúde do indivíduo e estilo de vida.

A alta complexidade da doença, juntamente com a individualidade de cada paciente, faz com que os sintomas da esclerose múltipla sejam bastante variados. Apesar disso, é possível apontar como as manifestações mais comuns:

  • Fraqueza nos membros;
  • Rigidez muscular e espasmos;
  • Dor crônica;
  • Alterações na sensibilidade;
  • Baixa acuidade visual;
  • Dormência ou formigamento no corpo;
  • Visão dupla;
  • Fadiga;
  • Incontinência urinária;
  • Tontura e desequilíbrio;
  • Perda de memória;
  • Alterações fonoaudiológicas;
  • Problemas de coordenação nos membros;
  • Alterações no humor, depressão e ansiedade.

Como é feito o controle dos sintomas da esclerose múltipla?

O controle dos sintomas da esclerose múltipla envolve uma abordagem multidisciplinar que visa o gerenciamento das manifestações da doença, minimizando o impacto à qualidade de vida do paciente e promovendo a melhora do seu bem-estar. Algumas das principais estratégias utilizadas incluem:

  • Administração de medicamentos imunomoduladores e imunossupressores;
  • Administração de medicamentos analgésicos;
  • Suporte psicológico e psiquiátrico;
  • Mudanças no estilo de vida, com adoção de uma dieta balanceada e prática de exercícios regulares;
  • Reabilitação cognitiva por meio de treinamento de memória;
  • Terapia ocupacional;
  • Fisioterapia;
  • Organização da rotina para descanso adequado;
  • Controle do peso.

O controle dos sintomas da esclerose múltipla é altamente personalizado ao paciente, dependendo diretamente das manifestações do indivíduo.

Existe cura para a esclerose múltipla?

A medicina ainda não conhece uma cura definitiva para a condição, mas o tratamento é muito eficiente no manejo dos sintomas da esclerose múltipla e na melhora da qualidade de vida do paciente. Além disso, os tratamentos visam controlar a progressão da doença, reduzindo a frequência com que o paciente apresenta recaídas.

Diversas pesquisas continuam sendo conduzidas em direção ao alcance e desenvolvimento de tratamentos mais eficazes. Novos medicamentos, terapias e abordagens estão em desenvolvimento, oferecendo esperança para a cura da doença no futuro.

O transplante autólogo de medula óssea vem sendo estudado para tratamento dessa condição, mas ainda é considerado experimental. Nele o paciente recebe altas doses de quimioterapia com o objetivo de “reiniciar” o sistema imunológico. Após a quimioterapia, é realizada a infusão de células-tronco hematopoiéticas (células que produzem as células sanguíneas) para acelerar a recuperação da medula óssea e reduzir o risco de infecções.

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Qual profissional procurar?

O tratamento da esclerose múltipla é multidisciplinar, sendo conduzido principalmente pelo neurologista — que é o médico especializado no tratamento de condições neurológicas como a esclerose múltipla. Esse profissional se responsabiliza pela realização do diagnóstico, prescrição de medicamentos e monitoramento da progressão da doença.

O controle dos sintomas da esclerose múltipla, entretanto, pode envolver profissionais das áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia ou psiquiatria, nutrição, educação física e fonoaudiologia. A colaboração entres esses profissionais é essencial para oferecer um cuidado abrangente e personalizado aos pacientes.

O hematologista pode contribuir com a realização de plasmaférese ou, excepcionalmente, do transplante de medula óssea autólogo.

Para saber mais sobre plasmaferese de transplante de medula óssea, entre em contato com a SPES.

Fontes:

Hospital Israelita Albert Einstein;

Manual MSD;

Associação Brasileira de Esclerose Múltipla.