O transplante de medula óssea pode curar diversas doenças hematológicas graves
O transplante de medula óssea é um tratamento utilizado para tratar diversas doenças hematológicas graves. A medula óssea é composta por um tecido líquido presente no interior dos ossos, onde se encontram as células-tronco hematopoiéticas, responsáveis pela produção das células do sangue.
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Como é feito o transplante de medula óssea?
Quando é indicado o transplante de medula óssea, o paciente é submetido a uma quimioterapia (associada ou não à radioterapia) e depois recebe a infusão das células-tronco, que podem ter sido coletadas do próprio paciente (transplante autólogo) ou de um doador saudável (transplante alogênico). A infusão é semelhante a uma transfusão de sangue e, após ela, as células-tronco circulam na corrente sanguínea até chegarem à medula óssea, lugar em que se desenvolvem e passam a produzir novas células sanguíneas após duas ou três semanas.
Após a infusão, o paciente permanece internado no hospital por tempo suficiente para que o corpo consiga produzir plaquetas e glóbulos vermelhos e brancos em quantidades satisfatórias. Isso é importante para evitar infecções e hemorragias.
Durante esse período, o paciente fica isolado em ambiente seguro por aproximadamente três semanas. Depois que a medula volta a funcionar, o tratamento prossegue em regime ambulatorial.
Indicação para o transplante de medula óssea
Geralmente, o paciente apresenta doenças hematológicas graves quando é indicado o transplante de medula óssea. Esse procedimento pode ser utilizado no tratamento de diversas doenças, como:
- Leucemias agudas e crônicas;
- Linfomas;
- Anemia aplásica severa;
- Síndrome mielodisplásica;
- Mieloma múltiplo;
- Imunodeficiências congênitas.
A fase em que a doença se encontra e a condição clínica do paciente são fatores considerados quando é indicado o transplante de medula óssea.
Em algumas situações, o transplante é indicado já como terapia de primeira linha. Já em outros, ele é reservado para os casos nos quais os tratamentos convencionais não foram efetivos.
Tipos de transplantes de medula óssea
Quando é indicado o transplante de medula óssea, é possível que ela venha do próprio paciente, no procedimento autólogo, ou de um doador, no alogênico. No caso do transplante autólogo, as células-tronco são sempre coletadas a partir do sangue do paciente, após este utilizar algumas injeções que fazem com que as célula-tronco saiam da medula e passem a circular pelo sangue. Já no caso do transplante alogênico, as células do doador podem ser coletadas tanto a partir do sangue, quanto diretamente da medula óssea, através de unções realizadas no centro cirúrgico.
Quando é indicado o transplante de medula óssea autólogo, as células-tronco são coletadas antes do início da quimioterapia e infundidas após a sua realização. Durante o período da quimioterapia, as células podem permanecer congeladas ou apenas resfriadas, dependendo do tempo do tratamento.
O transplante autólogo é um procedimento bem mais simples, pois a chance de rejeição é mínima e a taxa de complicações graves é bem menor. Por outro lado, no transplante alogênico, além da destruição das células cancerígenas pela quimioterapia, as próprias células do doador podem atacar o tumor, contribuindo para a cura da doença.
Quando é indicado o transplante de medula óssea alogênico, o doador ideal costuma ser um irmão totalmente compatível. Quando não há essa possibilidade, um doador compatível pode ser buscado no banco de doadores não aparentados ou entre os demais familiares (pai, mãe, filhos ou irmãos com compatibilidade parcial).
O minitransplante é uma opção para pessoas idosas e com condição clínica ruim e utiliza doses menores de quimioterapia e radioterapia. Assim, as chances de complicações são reduzidas, embora a chance de recidiva da doença costume aumentar.
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Qual profissional procurar para realizar o procedimento?
Com opções distintas quando é indicado o transplante de medula óssea, o especialista avalia qual é o melhor método de acordo com as características da doença, o estágio dela e as condições de saúde do paciente. O profissional da área de hematologia é o responsável pela realização do transplante de medula óssea.
A SPES é uma equipe de hematologia e terapia celular especializada em transplantes de medula óssea. Com especialistas altamente capacitados e com vasta experiência, a SPES oferece a segurança e o cuidado necessários para a realização do procedimento.
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Fontes: