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Quando a Plasmaférese é indicada?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
3 min. de leitura

Saiba o que é o procedimento e em que casos ele é recomendado

A plasmaférese, também conhecida como troca plasmática, é um procedimento terapêutico no qual o plasma sanguíneo é separado do restante dos componentes do sangue, como células e plaquetas, utilizando uma máquina especializada.

O objetivo é remover substâncias indesejadas presentes no plasma, como anticorpos nocivos, toxinas ou proteínas anormais, que podem estar causando ou contribuindo para diversas doenças.

Quando a plasmaférese é indicada, o procedimento pode ser realizado em diversas sessões, dependendo da condição clínica do paciente, e é conduzida por médicos treinados, geralmente em hospitais ou clínicas especializadas.

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Quando o procedimento é indicado?

O procedimento é indicado em situações nas quais a retirada de algum fator nocivo presente no plasma pode auxiliar na melhora do paciente. Como exemplo dessas condições, podemos citar.

  • Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT): trata-se de uma doença caracterizada por destruição das hemácias nos pequenos vasos e plaquetopenia. Também pode cursar com insuficiência renal, febre e alterações neurológicas. É uma situação na qual a plasmaferese precisa ser instituída com a máxima urgência;
  • Lúpus: o envolvimento grave do lúpus sobre órgãos importantes, como os rins ou o sistema nervoso central, é um dos fatores que são levados em consideração quando a plasmaférese é indicada. Geralmente, essa indicação está condicionada à resposta inadequada do organismo a tratamentos convencionais;
  • Mieloma múltiplo e Macroglobulinemia de Waldenstrm: pacientes com essa condição podem ter altos níveis de proteína monoclonal no sangue, o que pode levar a complicações neurológicas devido à hiperviscosidade. Quando a plasmaférese é indicada nesses casos, o tratamento ajuda a reduzir os sintomas e a estabilizar a condição do paciente;
  • Macroglobulinemia de Waldenstrom: quando a plasmaférese é indicada nos casos de pacientes com essa condição, o objetivo é reduzir os sintomas neurológicos e a prevenir complicações graves da hiperviscosidade sanguínea resultante dos altos níveis de imunoglobulinas monoclonais;
  • Síndrome de Guillain-Barré: doença autoimune que afeta o sistema nervoso periférico, especialmente em casos graves ou quando há risco de progressão rápida. Quando a plasmaférese é indicada, o tratamento auxilia na remoção de anticorpos patogênicos do plasma, reduzindo a gravidade dos sintomas;
  • Esclerose Múltipla: em alguns casos de esclerose múltipla, podem ocorrer exacerbações agudas da doença que não respondem adequadamente à terapia com corticosteroides. Quando a plasmaférese é indicada, o intuito é diminuir a inflamação e a gravidade dos sintomas.

Possíveis complicações da plasmaférese

Apesar de ser um procedimento seguro e geralmente bem tolerado, quando a plasmaférese é indicada, é importante que o paciente se atente a alguns possíveis riscos. As complicações podem incluir hematomas ou infecções no local da punção do cateter venoso, sangramentos devido à remoção de fatores de coagulação e queda da pressão arterial. A possibilidade de transmissão de infecções existe quando a reposição é feita com plasma de um doador (o que ocorre apenas em casos de púrpura trombocitopênica trombótica), mas é mínimo.

Além disso, podem ocorrer reações alérgicas a proteínas presentes no plasma transfundido e queda na concentração de cálcio no sangue devido ao citrato presente nos derivados de sangue utilizados para transfusão, causando formigamento, câimbras e mal-estar.

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Qual profissional realiza o tratamento?

Quando a plasmaférese é indicada, o tratamento é realizado por uma equipe especializada composta por médicos especialistas e enfermeiros capacitados. A experiência e preparo da equipe é fundamental para o sucesso e segurança do procedimento.

Plasmaférese com a SPES

A SPES é formada por uma equipe com vasta experiência e qualificação no campo da aférese terapêutica, sendo composta por profissionais altamente treinados.

Todos os procedimentos ocorrem dentro do Hospital Baía Sul e são executados por um médico hematologista qualificado.

Além disso, a SPES conta com tecnologia de ponta e segue rigorosos protocolos de segurança e qualidade em todos os aspectos da plasmaférese, o que garante o monitoramento cuidadoso dos pacientes durante todo o procedimento. Seu centro médico de excelência possibilita uma abordagem multidisciplinar completa para garantir os melhores cuidados quando a plasmaférese é indicada.

Entre em contato para receber orientações da equipe de especialistas da SPES.

Fontes:

SPES

Manual MSD

Academia Brasileira de Neurologia