Apesar de ser considerado um tipo de câncer agressivo, esse linfoma pode ser curado
O linfoma é um tipo de câncer do sistema linfático, uma rede de vasos e glândulas espalhados por todo o corpo. Existem dois tipos de linfomas: o de Hodgkin e o não-Hodgkin. Existem dezenas de tipos de linfoma não-Hodking, que podem ser divididos em dois grandes grupos: linfomas de baixo grau e linfoma de alto grau.
Essa classificação depende principalmente da rapidez com que a doença costuma evoluir e se disseminar. O linfoma de alto grau cresce mais rapidamente que o de baixo grau e costuma ser mais agressivo.
Continue a leitura desse texto para saber mais detalhes sobre o linfoma de alto grau.
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O que é linfoma de alto grau?
O linfoma de alto grau é a designação dada a diversos tipos de linfoma não-Hodgkin que possuem em comum um comportamento agressivo, com rápida evolução dos sintomas.
Tipos de linfoma de alto grau
Os tipos mais comuns de linfoma de alto grau são:
- Linfoma difuso de grandes células B;
- Linfoma de células B de alto grau;
- Linfoma de Burkitt;
- Linfoma de células T periférico.
Tipos mais raros de linfoma de alto grau incluem:
- Linfoma anaplásico de grandes células;
- Linfoma de células T angioimunoblástico;
- Linfoma de células T associado à enteropatia;
- Linfoma de células T gama hepatoesplênico delta;
- Linfomas de células NK/T positivos para EBV;
- Linfoma relacionado ao tratamento (pós-transplante de medula óssea);
- Linfoma plasmablástico.
Com o tempo, um linfoma de baixo grau pode se transformar em um linfoma de alto grau. Na hematologia, os médicos chamam essa situação de transformação.
Sintomas do linfoma de alto grau
Os principais sintomas do linfoma de alto grau incluem:
- Aumento de ínguas (linfonodos);
- Aumento do baço ou do fígado;
- Sudorese noturna;
- Perda de peso inexplicável;
- Fadiga;
- Coceira;
- Dor torácica ou abdominal;
- Febre inexplicável.
Diagnóstico do linfoma de alto grau
O diagnóstico do linfoma de alto grau é feito geralmente por meio de uma biópsia do linfonodo. Em algumas situações, o diagnóstico pode ser feito por biopsia de medula ou até mesmo por exames de sangue, como a imunofenotipagem. Se julgar necessário, o médico pode solicitar exames de imagem, como ressonância, magnética, tomografias e PET-CT, para avaliar a extensão da doença, além de outros exames para determinar características específicas do tumor, que podem ajudar na escolha do tratamento mais adequado para cada paciente.
Tratamento do linfoma de alto grau
O tratamento do linfoma de alto grau faz uso das mesmas opções terapêuticas para o linfoma de baixo grau e depende de fatores como:
- Estágio da doença;
- Sintomas;
- Idade;
- Saúde geral.
Os tratamentos incluem:
- Quimioterapia;
- Imunoterapia;
- Radioterapia;
- Transplante de células-tronco;
- Quimioimunoterapia (combinação de quimioterapia e medicações imunoterápicas);
- Terapias celulares avançadas, como CAR-T cell.
Esses tratamentos para linfoma de alto grau podem ser realizados de maneira isolada ou em associação. Além disso, os linfomas de alto grau precisam geralmente ser tratados imediatamente. O prognóstico varia de acordo com o tipo de linfoma, mas muitas vezes podem ser curados.
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Perguntas frequentes
A seguir, listamos as principais dúvidas dos pacientes em relação ao linfoma de alto grau.
O que diferencia o linfoma de alto grau de outros tipos de linfoma?
O que diferencia o linfoma de alto grau dos demais é a agressividade e rapidez com que a doença evolui.
Trata-se de um tipo de linfoma mais agressivo e de rápida evolução, enquanto o linfoma de baixo grau tem crescimento mais lento e é menos agressivo.
É possível ter um linfoma de alto grau sem sintomas visíveis?
Inicialmente sim, mas os sinais de sintomas costumam aparecer à medida que a doença avança.
Como o linfoma de alto grau é monitorado após o tratamento?
Após finalizado o tratamento do linfoma de alto grau, o paciente deve realizar consultas periódicas e eventualmente repetir exames de imagem a critério médico.
Além disso, o médico deve manter acompanhamento a longo prazo para monitorar possíveis efeitos colaterais tardios relacionados ao tratamento, que incluem segundas neoplasias.
Fontes: