Idade, síndromes genéticas e exposição à radioterapia e quimioterapia podem ser apontados como alguns dos principais fatores de risco da leucemia aguda
A leucemia aguda é um tipo de câncer agressivo que afeta células jovens da medula óssea. Sua progressão geralmente é rápida e seus principais sintomas são fadiga, desenvolvimento de infecções recorrentes e aparecimento de hematomas com maior facilidade.
As leucemias agudas são causadas por mutações genéticas que ocorrem em células jovens da medula óssea, cujas causas são desconhecidas em sua grande maioria. Entretanto, existem fatores de risco bem conhecidos para essa doença.
Conheça a seguir os fatores de risco da leucemia aguda e saiba quais são os tratamentos disponíveis!
Para saber mais sobre o transplante de medula óssea, entre em contato com os especialistas da SPES.
Quais são os fatores de risco da leucemia aguda?
São considerados fatores de risco da leucemia aguda:
Idade
Embora a doença possa afetar pessoas de todas as idades, ela se torna mais comum após os 60 anos. Por esse motivo, o envelhecimento pode ser apontado como um dos fatores de risco da leucemia aguda.
Sexo
A leucemia aguda é um pouco mais comum em homens do que em mulheres. A razão para isso ainda é desconhecida.
Exposição à radiação
Evidências em sobreviventes das bombas atômicas e acidentes com reatores nucleares apontam que a exposição a radiações ionizantes oferece um risco aumentado de desenvolver a doença. A radioterapia também tem sido associada aos fatores de risco da leucemia aguda, sendo o risco diretamente relacionado à administrada.
Exposição à radiação
A exposição à quimioterapia também faz parte dos fatores de risco da leucemia aguda. Pacientes submetidos a tratamento quimioterápico, principalmente com medicamentos das classes das antraciclinas ou inibidores de topoisomerase, possuem um maior risco de desenvolver leucemia aguda.
Exposição a produtos químicos
Embora a exposição a diversos produtos químicos já tenha sido apontada dentre os fatores de risco da leucemia aguda, a associação mais forte é com o benzeno. O benzeno está presente em diversas indústrias, produtos de limpeza e até mesmo na gasolina, porém o risco de desenvolvimento de leucemia só é relevante quando ocorre exposição prolongada a altas concentrações da substância.
Síndromes genéticas
Diversas síndromes genéticas são bem definidas como fatores de risco da leucemia aguda. Dentre elas, podemos citar: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Anemia de Fanconi, Síndrome de Bloom. Ataxia-telangectasia, neurofibromatose e Síndrome de Li-Fraumeni.
Infecções virais
Infecções pelos vírus HTLV e EBV também são considerados fatores de risco da leucemia aguda, estando relacionados a subtipos bastante específicos dessa condição.
Como é feito o diagnóstico da leucemia aguda?
A suspeita diagnóstica geralmente é levantada por alterações observadas no hemograma, sendo as principais: anemia, plaquetopenia, aumento ou redução das células de defesa e presença de blastos.
A confirmação ocorre na maioria das vezes através de exames de medula óssea, que incluem o mielograma e a imunofenotipagem
Opções de tratamento
A leucemia aguda geralmente é bastante agressiva, e a abordagem terapêutica varia de acordo com o subtipo da doença, idade e condição clínica do paciente, além de diferentes alterações genéticas que podem estar presentes.
Dentre as opções de tratamento, destacam-se:
- Quimioterapia;
- Transplante de medula óssea;
- Terapia-alvo.
Para saber mais sobre o transplante de medula óssea, entre em contato com os especialistas da SPES.
Qual profissional procurar nestes casos?
Assim como os demais tipos de câncer hematológicos, a leucemia aguda é tratada por uma equipe multidisciplinar liderada por um hematologista.
A SPES realiza transplantes de medula óssea para o tratamento da leucemia aguda. Para saber mais sobre o transplante de medula óssea, entre em contato com os especialistas da SPES.
Fontes:
Pfizer.