As causas do lúpus são desconhecidas, mas existem que diversos fatores que podem influenciar no desenvolvimento dessa doença autoimune
O lúpus eritematoso sistêmico, mais conhecido simplesmente como lúpus, é uma doença inflamatória autoimune que pode atingir virtualmente qualquer parte do corpo. A doença é mais comum nas mulheres do que nos homens e pode causar sintomas muito graves no longo prazo.
As causas do lúpus ainda não são completamente conhecidas, ainda que a medicina tenha estudado, nos últimos anos, diversos fatores que podem estar por trás da doença. Entenda, a seguir, quais são as possíveis causas do lúpus e como a doença é diagnosticada e tratada.
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Existe uma causa para o lúpus?
O lúpus ocorre quando o sistema imunológico começa a atacar o próprio organismo de forma generalizada, daí sua classificação como doença autoimune. No entanto, como já mencionado, não se conhece uma ou mais causas do lúpus que indiquem a possibilidade certeira de desenvolvimento da doença.
Os diversos estudos realizados sobre a doença têm indicado que as causas do lúpus podem estar relacionadas à predisposição genética combinada a uma série de fatores hormonais, ambientais e outras situações isoladas que podem influenciar nas alterações do sistema imunológico que caracterizam a doença.
Além disso, é possível identificar não necessariamente as causas do lúpus, mas a origem da doença, de acordo com seu tipo. Os tipos mais comuns de lúpus são:
- Lúpus sistêmico;
- Lúpus cutâneo ou discoide;
- Lúpus induzido por medicamentos;
- Lúpus neonatal.
Fatores de riscos do lúpus
Apesar de não serem conhecidas as causas do lúpus, como vimos anteriormente, existe uma combinação de fatores que aumentam a chance de uma pessoa desenvolver a doença. Esses fatores de risco são:
- Sexo feminino — a prevalência do lúpus entre as mulheres pode estar relacionada ao hormônio estrogênio;
- Ação de infecções e do uso de medicamentos que alteram o funcionamento do sistema imunológico;
- Idade entre 15 e 45 anos;
- Exposição inadequada à luz solar (raios ultravioletas);
- Hábitos de vida inadequados, como o tabagismo.
É importante ter em mente que os fatores de risco não são causas do lúpus e por isso, ao apresentá-los, mesmo que de forma combinada, não quer dizer que o paciente terá a doença. É importante se atentar a questões mais específicas, como a predisposição genética e a manifestação dos variados sintomas.
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Diagnóstico e tratamento do lúpus
Independentemente das causas do lúpus e seus fatores de risco, o diagnóstico da doença costuma ser complexo, uma vez que não existe um exame específico que determine a presença da condição no paciente.
Isso quer dizer que o médico deve analisar os sintomas relatados para suspeitar da doença e, em seguida, solicitar exames que indiquem com mais precisão a existência de um distúrbio autoimune como o lúpus.
Os sintomas, no entanto, variam muito entre os pacientes, principalmente nos casos de lúpus sistêmico. Ainda assim, é possível elencar os sintomas mais comuns, que são:
- Manchas vermelhas na pele, principalmente no rosto;
- Sensibilidade à luz;
- Dores nas articulações;
- Sintomas que indicam processos inflamatórios de órgãos internos;
- Queda de cabelo;
- Alterações neurológicas;
- Cansaço excessivo.
Já o tratamento do lúpus é prescrito de acordo com o nível de gravidade da doença e os sintomas relatados pelo paciente. Uma vez que a doença não tem cura, o foco é na amenização dos sintomas para possibilitar que a pessoa tenha uma vida o mais próximo do normal possível.
Para isso, podem ser utilizados diversos tipos de medicamentos, como os anti-inflamatórios, corticoides e imunossupressores. Existem casos específicos em que o tratamento de plasmaferese tem bons resultados em pacientes com algumas manifestações agudas graves do lúpus.
Para saber mais sobre a plasmaferese, entre em contato com a SPES e agende já uma consulta.
Fontes:
SPES Hematologia e Terapia Celular