Conheça mais sobre essa doença que ainda possui suas causas desconhecidas
O câncer no sangue acontece quando algo interrompe a forma como o corpo produz as células sanguíneas. Em um corpo saudável, novos glóbulos brancos são produzidos regularmente, porém a produção excessiva pode levar ao câncer no sangue. Saiba mais sobre a doença lendo o texto a seguir.
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O que é câncer no sangue?
O câncer no sangue é um tipo de câncer que afeta as células sanguíneas. Ele surge devido a alterações no DNA dessas células, que começam a se multiplicar de forma descontrolada e anormal.
A maioria dos cânceres no sangue começa na medula óssea e é mais comum em homens do que em mulheres.
Quais são os sintomas de câncer no sangue?
Alguns sinais e sintomas podem ser um indicativo de câncer no sangue. Entre eles, incluem-se:
- Perda de peso inexplicável;
- Hematomas ou sangramento sem motivo aparente;
- Caroços ou inchaços no corpo;
- Falta de ar;
- Sudorese noturna;
- Infecções persistentes, recorrentes ou graves;
- Febre;
- Erupção cutânea ou coceira na pele;
- Dor nos ossos, nas articulações ou no abdômen;
- Cansaço que não melhora com o repouso;
- Palidez.
Existem diferentes tipos de câncer no sangue?
Sim. Existem três tipos de câncer no sangue, cada um com vários subtipos. São eles:
Leucemia
A leucemia é o tipo de câncer no sangue mais comum, encontrado na medula óssea. É causado pela rápida produção de glóbulos brancos anormais, o que dificulta o combate a infecções e prejudica a capacidade da medula de produzir glóbulos vermelhos e plaquetas. Ela se divide em: leucemia linfoblástica aguda, leucemia mieloide aguda, leucemia linfocítica crônica e leucemia mieloide crônica.
Linfoma
O linfoma é o câncer que afeta o sistema linfático, responsável por remover o excesso de líquidos do corpo e produzir células imunológicas. Esse tipo de câncer no sangue se divide em: linfoma de Hodgkin, linfoma não-Hodgkin, macroglobulinemia de Waldenstrom, linfoma folicular, linfoma de células B e linfoma cutâneo de células T.
Mieloma
O mieloma é um tipo de câncer no sangue que começa na medula óssea e afeta as células plasmáticas, que são os glóbulos brancos que produzem anticorpos que combatem doenças e infecções. As células do mieloma impedem a produção normal de anticorpos, deixando o sistema imunológico do corpo enfraquecido e suscetível a infecções.
Fatores de risco para o câncer no sangue
A maioria dos casos de câncer no sangue não tem causa conhecida. No entanto, existem alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença. Entre eles, destacam-se:
- Exposição à radiação ou a produtos químicos nocivos;
- Histórico familiar de câncer no sangue;
- Presença de síndromes genéticas, como a síndrome de Down;
- Tratamentos anteriores como quimioterapia ou radioterapia;
- Tabagismo e consumo de substâncias tóxicas;
- Doenças autoimunes e infecção pelo HIV.
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Existe tratamento para o câncer no sangue?
O câncer no sangue geralmente é tratado com mais de uma terapia. Alguns tratamentos comuns para o câncer no sangue incluem:
- Quimioterapia: tratamento primário para o câncer no sangue que visa matar as células cancerígenas para retardar o progresso da doença ou curá-la;
- Radioterapia: a radiação tem como alvo células anormais, danificando seu DNA para que elas não se reproduzam. Geralmente, a radioterapia é combinada com outros tratamentos para um melhor resultado;
- Imunoterapia: esse tratamento usa o sistema imunológico do paciente para combater o câncer no sangue. A imunoterapia ajuda o corpo a produzir mais células imunológicas ou ajuda as células imunológicas existentes a encontrar e matar células cancerígenas;
- Terapia-alvo: esse tratamento para o câncer no sangue tem como objetivo destruir alterações genéticas ou mutações que transformam células saudáveis em células anormais;
- Terapia com células CAR-T: a terapia com células CAR-T transforma os linfócitos de células T (um tipo de glóbulo branco) em um tratamento mais eficaz do câncer. Essa terapia tem sido indicada para tratar leucemia linfoblástica aguda de células B, mieloma múltiplo e vários tipos de linfoma não-Hodgkin, se outros tratamentos não funcionarem;
- Transplante de células-tronco: nesse tratamento, a medula danificada é substituída por uma medula saudável, que pode vir de um doador ou do próprio paciente. Nesse caso, as células-tronco do paciente são coletadas e armazenadas antes de iniciada a quimioterapia. Depois de finalizado o tratamento, as células são infundidas no paciente.
Fontes: